O Mercado é dos Técnicos


Quantos egressos dos cursos de bacharelado em administração sabem emitir uma nota fiscal?  Quantos conseguem redigir um contrato de prestação de serviços?  E quantos sabem calcular os impostos e encargos a serem recolhidos durante uma competência fiscal?  Perguntas como estas são dirigidas todos os dias aos candidatos às vagas de trabalho na área de gestão e negócios e, poucas vezes, são respondidas afirmativamente pelos diversos bacharéis e tecnólogos que emanam das faculdades e universidades de todo Brasil. Não que estes níveis de ensino devam focar essas habilidades bastante específicas e circunscritas ao campo de trabalho operacional, mas o mercado necessita urgentemente de técnicos que consigam dar respostas rápidas e consistentes às necessidades mais comuns das empresas, razão pela qual os empregadores têm dado preferência à contratação de quem sabe fazer, literalmente, por a mão na massa. 
Nas últimas quatro décadas o Brasil tem formado poucos técnicos em administração e, por outro lado, uma multidão de bacharéis, com embasamento teórico-científico desconectado da realidade prática do mercado de trabalho, vem tentando inserir-se no mercado, submetendo-se à alta concorrência e remunerações aquém da expectativa gerada na ambiência universitária.
É neste contexto que surge a figura do técnico em administração, profissional formado para atuar no segmento operacional, chefiando setores, conduzindo processos administrativos na base da pirâmide organizacional.
O meio da pirâmide é normalmente ocupado pelos tecnólogos e, no topo, os bacharéis comandam o nível mais estratégico das empresas.  Bem, pelo menos era desta forma que as coisas deveriam funcionar nas organizações.
No entanto, pela distorção formativa do setor educacional deste país, observa-se uma inversão nas demandas de profissionais disponíveis no mercado, forçando os bacharéis a ocupar do topo à base da pirâmide, concorrendo de maneira difusa com os técnicos e tecnólogos em toda a extensão organizacional.
Para corrigir esta inversão, urge formarmos cada vez mais tecnólogos e, sobretudo, técnicos para suprir a oferta de vagas de baixo a médio valor agregado na cadeia produtiva das empresas, aumentando a eficiência dos processos administrativos nos níveis táticos e operacionais das organizações.
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