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Mostrando postagens de 2009

Uma visão prática e simplória sobre o Espiritismo

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Durante muito tempo em minha vida busquei nas religiões a explicação para as coisas mais simples e misteriosas de minha existência e do mundo em geral. De onde viemos, para onde vamos, quem realmente somos, etc. Não encontrei respostas no Protestantismo, religião sob a qual nasci e fui criado. Também não as via no Catolicismo e em tantas outras sobre as quais estudei um pouco. Minha formação em ciências exatas e minha paixão pela ciência não me permitiam acreditar em histórias como Adão e Eva, ou Jonas na barriga de um peixe. Vivi um verdadeiro drama existencial até meus 40 anos, idade em que comecei a aceitar as informações doutrinárias do Espiritismo. Ainda assim, percebia que havia muita mística sobre as questões do mundo espiritual. Os ritos religiosos que circundavam as pessoas que se diziam espíritas ou espiritualistas continuavam me afastando do verdadeiro sentimento de religiosidade que buscava. Somente aos 42 anos comecei a freqüentar alguns Centros de referência, como o Alt

Empregabilidade ou Trabalhabilidade?

O Emprego Formal, como assim o conhecemos, está com os dias contados. Durante muito tempo a Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) foi um sonho de consumo para todo recém formado. Ter um salário fixo representava segurança e estabilidade financeira ao longo da vida, especialmente quando se tratava de emprego público. Com o advento da globalização e da revolução tecnológica, a competitividade entre as empresas fez com que a rotatividade de profissionais aumentasse vertiginosamente. Tempo de serviço passou a não mais ser um ativo na carreira profissional, dando lugar a novos jargões como competência, habilidade, enfim: desempenho. Nem todos conseguirem acompanhar esta quebra de paradigmas, dando origem ao maior paradoxo já presenciado no mercado de trabalho: de um lado o desemprego e, do outro, o déficit de mão-de-obra qualificada nos postos de trabalho da indústria. Nesse contexto surgiu uma palavra mágica, que começou a impregnar-se no vocabulário de consultores e profiss

Numerologia, crer ou não crer? Eis a questão

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Para mim, numerologia, astrologia, holística e tudo mais não passavam de crenças. Delírios de mentes ávidas por explicações e respostas aos fenômenos do universo. Até que no dia 31 de dezembro de 2003 eu tive um sonho. O sonho mais parecia um presságio. Algo ou alguém me alertava de que o ano de 2004 seria muito difícil e desafiador para mim. Acordei angustiado. À medida em que os meses de 2004 foram passando, os acontecimentos começavam a confirmar o que o meu sonho me dissera naquela estranha tarde de 31 de dezembro de 2003. Lembrei que outros anos de minha vida também foram igualmente desafiadores, como 1995, 1986, 1977 e assim por diante. Regredindo em meus pensamentos consegui captar uma certa lógica matemática nos repetidos ciclos de maré baixa em minha vida. De 9 em 9 anos eu definitivamente percebi que havia sofrido crises financeiras de proporções profundas. Em 1977 eu tinha apenas 11 anos, não era um cidadão economicamente ativo, mas mesmo assim eu passei por uma experiência

A FÁBULA DO VENDEDOR DE CACHORROS-QUENTES

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Era uma vez um homem que vivia na beira de uma estrada, vendendo cachorros-quentes. Ele não tinha rádio, TV e nem lia jornais. Se preocupava apenas em produzir e vender bons cachorros-quentes. Ele também sabia divulgar como ninguém seu produto: colava cartazes pela estrada, oferecia em voz alta e o povo comprava.Usava o melhor pão e a melhor salsicha. O negócio, como não podia ser diferente, prosperava. Tanto que ele conseguiu mandar seu filho estudar na melhor faculdade do país. Um dia, seu filho já formado voltou para casa e falou ao pai: - Pai, você não ouve rádio, não vê TV, não lê os jornais? A situação é crítica. O país vai quebrar. Depois de ouvir isto o homem pensou: "Meu filho estudou fora, lê jornais, vê TV. Deve estar com a razão." E, com medo, procurou um fornecedor mais barato para o pão e as salsichas. Para economizar, parou de fazer seus cartazes de propaganda. Abatido pela notícia, já não oferecia seu produto em voz alta. As vendas, é claro, despencaram até o