A Rapousa e o Porco Espinho


Se você tivesse de escolher entre ser uma raposa ou um porco espinho, qual dos dois preferiria ser? Tenho feito esta pergunta em algumas dinâmicas e reuniões de trabalho e, a grande maioria das pessoas respondeu “preferiria ser uma raposa”. De fato, a raposa é mais sagaz, esperta, estratégica, rápida, e usa muito bem todos esses atributos para subjugar sua presa. Ela é estratégica porque procura mudar suas táticas de ataque o tempo inteiro, engendrando manobras mirabolantes para pegar de surpresa os animais na base de sua teia alimentar.

E por falar em presa, eis que surge o porco espinho como uma de suas prediletas. Diferentemente da raposa, o porco espinho não é tão rápido, e não está preocupado em atacar estrategicamente ninguém. Ele simplesmente se defende da maneira mais simples possível: transforma-se em uma bola de espinhos penetrantes e fatais para muitas espécies. A simplicidade com que o porco espinho consegue neutralizar as artimanhas ofensivas da raposa chamou a atenção do autor Jim Collins (2006), na obra “Empresas feitas para vencer”. Segundo Collins, as organizações despendem muito esforço e dinheiro tramando estratégias mirabolantes para dominar o mercado, e esquecem das três armas invencíveis do porco espinho:

1)    Fazer aquilo que desperta paixão;
2)    Focar naquilo em que se pode ser o melhor;
3)    Usar a lei do menor esforço.

Essas são as três regras de ouro das pessoas e organizações vencedoras. E você? Cansado de se perguntar “onde é que estou errando?”, “porque não consigo vencer meu concorrente?”, “como faço para conseguir dinheiro para realizar meus sonhos?”. A resposta para essas e outras perguntas pode estar na simplicidade de um porco espinho.

por David Stephen

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