A felicidade não é deste mundo


Já se perguntou porque nascemos, crescemos, estudamos, trabalhamos, envelhecemos e morremos? Analisando friamente o destino de nossas pobres e curtas vidas chegamos à conclusão de que nada sabemos ao certo. As vezes temos a impressão de que a vida nos leva mais do que a levamos. Quando somos jovens, sonhamos com conquistas mesquinhas e pontuais: carro, dinheiro, viagens...


Jesus Cristo disse em sua iluminada passagem pela terra: "A felicidade não é deste mundo". Analisando criteriosamente a mensagem do Mestre, deduzimos que não estamos aqui para nos entregarmos aos prazeres que a vida terrena nos oferece. A ganância pelo dinheiro. A ostentação de valores puramente materiais como "status" social, poder político, influência sobre as pessoas para conquistar vantagens. Para que tudo isto se tudo isto dura tão pouco?

Sinto muita pena de acompanhar o envelhecimento de modelos e atrizes famosas que muitas vezes não conseguem encarar que perderam a beleza juvenil. Homens riquíssimos que não conseguem ser felizes no casamento. Pais que se entregaram por toda vida ao labor ostensivo e que não conseguiram se entender com seus filhos, muitas vezes por sua própria responsabilidade, pois passaram a eles os seus vazios valores pseudomorais.

Tem alguma coisa errada - e o erro, meus amigos, está no porque e para que estamos aqui. Após 20 anos de intenso trabalho na construção de minha vida profissional e empresarial, percebi que muitas coisas me passaram despercebidas. A ajuda caridosa aos mais necessitados. A conversa amiga com os infelizes e desiludidos deste mundo. A correta orientação de valores aos meus filhos. E tudo isto me chegou após os 40 anos. Hoje eu olho de lado e vejo quanto tempo as pessoas continuam perdendo, correndo atrás da ilusão do dinheiro, da vaidade, do orgulho, enfim, de valores transitórios que não irão nos levar a lugar algum, exceto ao mar de angústia e pranto após a passagem pelo túmulo.
Amigos, a resposta à minha primeira pergunta é simples, porém, ao mesmo tempo, imensamente difícil e incômoda para nós, seres humanos acostumados à tirania e ao massacre de nossos irmãos desde as épocas mais remotas de nossas primeiras existências, em nome do orgulho e da vaidade: estamos aqui para AMAR. Amar nossos irmãos. Mas não estamos falando apenas dos nossos irmãos carnais, aos quais devemos acolher, sem dúvida, nas regiões mais profundas de nosso coração, mas também os irmãos que a vida nos traz, muitas vezes, nas situações mais adversas. São nossos supostos inimigos que nos traem, que nos fazem sofrer com injustiças, calúnias e agressões. A esses devemos amar, com compaixão e resignação. Pois não tenham dúvida, meus amigos, a eles também ferimos no passado. O véu do esquecimento que a Misericórdia Divina nos concedeu nos serve de alento para darmos mais uma chance a esses espíritos que, assim como nós, foram colocados no mesmo campo de batalha para resgatar suas pendências: o Planeta Terra.
Quando criança fui educado em um lar evangélico. Freqüentei templos. Participei de círculos sociais eclesiásticos. Mas somente agora, após o entendimento da Terceira Revelação (O Consolador Prometido), compreendo bem o que aquelas Palavras me queriam dizer. A Bíblia estava certa! Eu estava errado. Com a compreensão de que temos múltiplas existências e somos todos Filhos de Deus, destinados à purificação através do desenvolvimento espiritual a cada nova encarnação, pude entender melhor a Mensagem de Jesus Cristo e de todos os Profetas que o antecederam. Amar a Deus acima de todas as coisas e o teu Próximo como a ti mesmo. É tão simples!
Assim, meus amigos, compreendo bem o que disse o Divino Mestre Jesus: a Felicidade não é deste mundo - mas podemos ser felizes se nos contentarmos com as Sagradas Provas que a vida terrena nos reserva, encarando-as como quitação de dívidas milenares que temos para com os habitantes deste planeta: nossos irmãos.
Muita Paz!

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Você conhece a Matriz Circular em "Carrossel"?

Novo Ensino Médio, lançada a pedra fundamental

Sucesso e fracasso no passado não significam sucesso e fracasso no futuro